Com canetas e papéis podemos fazer vários rasbiscos. E dentre muitos rabiscos, posso citar o amor, onde este é o rabisco mais abstrato que existe. Abstrato no sentido de se definir... pois das maneiras que existem para definí-lo, acabamos por não conseguir explicar de maneira exata o que realmente é.
Talvez porque para o amor, não precise existir palavras, descrições... precisa-se apenas de um coração. Onde nele, passam diferentes sentimentos, nos quais muitas vezes são confusos e não conseguimos distinguí-los. E por não conseguirmos destinguí-los, temos uma visão temorosa e curiosa desses sentimentos tão embaralhados...
Quem nunca sentiu como se tivesse borboletas voando dentro de seu estômago? Quem nunca se sentiu feliz com apenas um sorriso? Quem nunca se sentiu a melhor pessoa do mundo com apenas um gesto recebido? Não há como negar... é tão bom sentir isso!
Só não é bom sentir quando o amor se transforma em ódio ou medo... porque após isso, tudo deixa de fazer sentido e passa a ser algo diferente e ao mesmo tempo estranho. E quando achamos que vamos ter uma resposta, acabamos tendo mais dúvidas...
Quem se importa em ter respostas, se a própria vida é uma eterna dúvida? Fica a questão...